sábado, 28 de novembro de 2009

A unidade dos diferentes


“Para que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em Tí; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que Tu me enviaste.” Jo. 17: 21

Jesus Cristo, mais do que quaisquer outras pessoas da sua época , conhecia com riqueza de detalhes o modus operandi e o jeitão de agir e de expressar os pensamentos de cada um dos seus discípulos. Nos capítulos anteriores Ele ministrara aulas preparativas quanto a Sua ida para o pai, e a necessidade de que os seus seguidores permanecessem nEle e na Sua Palavra, tranqüilizando-os quanto a essa aparente mudança de planos

(na ótica dos discípulos), pois os planos de Deus, são todos milimetricamente executados. E no projeto de Jesus Cristo estava o decreto do Pai quanto a tudo que ocorreria a partir daquele momento.

Agora havendo encerrado aquele seminário especial, ou mesmo o que poderia ser considerada “a aula da saudade”. E, que aula! Encontramos o Mestre de cabeça erguida, olhando para o Pai e fazendo a entrega da vida e dos projetos particulares e coletivos dos discípulos, de quem brevemente se ausentaria.

Lembro-me que desde a minha juventude sempre mantive a intenção de poder adquirir algum tipo de bem, para legar aos meus pósteres, descobri que não era o único a pensar assim. Agora vejo Jesus, que ao invés de pedir uma casa para aqueles “sem teto”, uma gleba para aqueles “sem terra”, ou mesmo algum tipo de apoio para que reclinassem a cabeça... Ele roga ao Pai, por meio de uma oração direta e simples: “Pai faze-os um”

Ele sabia das claras diferenças nos pensamentos e atitudes dos seus discípulos, mas tinha a mais profunda convicção de que poderiam ser um... E qual o segredo para manter a unidade entre pessoas tão diferentes, assim como nós?

Primeiro segredo: colocar Jesus no centro dos diferentes;

Segundo segredo: permitir que Ele administre as nossas diferenças:

Terceiro segredo: submeter a Ele a vaidade, a prepotência, e a arrogância, substituindo tudo pela humildade;

Quarto segredo: priorizar o próximo, servindo-o com alegria, expressando assim, o verdadeiro amor ... E assim, sejamos um.

Rev. José Salvador Pereira